“A satisfação de ganhar milhões é saber como desfrutar
deles”
Raiquem Rocino.
Junho de 2012, Paris, França.
Um dia ensolarado nessa linda cidade. No centro comercial, o
coração da cidade, no prédio de uma grande corporação seu CEO acaba de sentar a
sua mesa, vindo de uma reunião cansativa, mas seu semblante não só demonstrava
a exaustão daquela reunião, mas também, satisfação de saber que conseguiu o que
queria, fechou um grande negocio de centenas de milhões.
Sentado em sua mesa pensa no que fazer pra terminar aquele
dia de maneira esplendorosa. Mas embora tivesse carros velozes, casas e
mulheres, ele não sabia o que fazer. Queria desfrutar do prazer extremo,
definitivo. Lembrou-se de um cartão dado por um associado em um evento. E
ordena a secretária que prepare o Roll’s Royce.
-Pra que uma segurança tão armada para um lugar desses.
Realmente se não fosse os seguranças não chamaria a atenção de ninguém. Mas me
sinto mais confortável com isso.
Logo na entrada o segurança pede o cartão e não devolve, o
empresário olha com desconfiança mas antes de pronunciar qualquer palavra é
conduzido a porta. Uma porta em arco, muito grande, em seus anos glamourosos
devia ser muito deslumbrante, mas agora aparenta ser de uma casa assombrada e abandonada.
Ao entrar fica atordoado, seu corpo estremece com a cena que
presencia. Nunca imaginara algo assim em seu interior. A entrada fica acima de
todo o resto do salão, dando uma visão extremamente clara do que ocorria. A
primeira imagem, no centro do amplo salão é de uma mulher oriental se
pendurando em fitas, toda nua, que fitava todos com um olhar que despertava excitação
em quem a encarasse, adornada de joias de puro ouro, anéis, braceletes e um
colar que deveria ter pertencido a Cleópatra, um colar de tamanhos
desproporcionais pra alguém de sua estatura com um grande topázio que na
posição em que a bela jovem se encontrava, parava em sua boca e a provocante
jovem passava sua língua na pedra se insinuando. Parou e contemplou o corpo da
jovem, seus olhos negros profundos chamando aos prazeres da carne, seu lindo
sorriso desafiando a libido de quem se fascinasse, seus seios médios empinados
com os bicos já duros, demonstrando seu prazer, seu sexo com uma penugem
escondendo aquilo que todos estavam ansiosos para ver dando um ar de suspense,
fazendo todos imaginar o que os aguardavam caso se aventurassem com aquela joia
oriental. Aquilo fez o empresário se segurar, mas não pode conter o tesão que
aquilo causou. Ansioso ao pensar o que lhe aguardava não continha sua
ansiedade, pensava em que tipo de mulher escolheria, que nacionalidade, que cor
de cabelo, tipos de seios e que historia poderia fantasiar com ela.
-Por que fui olhar para o lado?
- Maldita hora!
Aquela imagem ficou
impressa em sua memória, não sabia o que sentir, nojo, medo, excitação?
Pela extensão do salão contornando aquele centro que mais
parecia um palco de teatro, se depara com vários camarotes, todos abertos, sem
esconder o que acontecia. Sofás de um século passado, poltronas e mesas de
estilo turco, narguiles e drogas dos mais variados tipos, mas o que realmente
estremeceu o seu espírito era o que acontecia nesses lugares e quem os ocupava.
Figuras publicas, do governo, atores e atrizes, donos de grandes companhias,
escritores e filósofos, os mais influentes e conhecidos do País.
Cenas bizarras tiradas dos contos de horror, contos macabros
de sado-masoquismo, paradoxos da realidade humana, com a fantasia erótica de
contos de fadas pervertidos.
Não eram cenas de sexo de um livro barato, os prazeres ali
presenciados não estariam em nenhum livro, pertenciam mais a um diário da mente
depravada de um serial killer.
Em um canto mal iluminado um político penetrava ferozmente
uma moça loira, de pele muito branca, parecia uma boneca de porcelana e ao
mesmo tempo elevava ao alto uma faca e a estocava em seu corpo, seu sangue
jorrava e escorria pela mesa e a moça não gritava, apenas gemia de prazer e
pedia mais, puxando ele com força para ela e gritava” mais”, o figurão ficava
em duvida se a penetrava com mais força ou a esfaqueava. Enquanto eu passava
pelo centro chegando próxima àquela jovem oriental dependurada acima de minha
cabeça vejo uma bela mulher, de total fisionomia francesa pedindo que dois
homens truculentos e musculosos a mordessem, eles mordiam e chupavam seu sangue
do chão, da mesa e em seu corpo, parando gentilmente para lamber seu sexo para
vê-la se contorcer de prazer. Em muitos camarotes presencio o suplicar de
poderosos para serem mordidos, para tomar sangue e morder. Chegando ao centro
já com aquela linda ninfeta acima de mim e podendo ver seu sexo claramente,
rosado, úmido e seu prazer escorrendo por suas pernas, ela se deliciava com
aquela cena toda enquanto gemia. Mas a frente observa um homem de físico
musculoso, impossível que não o reconhecesse, um ator de artes marcial Francês
e dono de uma rede de academias, estava batendo e espanco duas mulheres e um
homem quase maior que ele, dava socos e chutes, batia com a cara deles na mesa
de madeira maciça, os quatro estavam nus, ninguém reagia, então ele pega uma
das garotas, linda por sinal, agarra o pescoço dela com as duas mãos, então
escuto o som daquele lindo pescoço frágil quebrando dando um som de “clak” a
garota gemi, nada acontece, ela não morre, não reage, apenas cai aos seus pés e
agarra seu sexo e o lambe ferozmente tentando prolongar o prazer de seu cliente,
os outros dois abraçam o ator e ajudam pra que ele chegue no seu total prazer, ele grita e urra como um
monstro, os quatro sorriem de satisfação.
Sou interpelado por uma mulher mais maduras de todas que eu tinha
observado neste lugar tão excêntrico, usando um belo casaco de pele sem nada
por baixo, deixando aparecer o que ela achava pertinente ao momento, provocando
a imaginação, sexy! Ela se põe a minha frente colada ao meu rosto seu corpo tão
próximo ao meu que sinto seu calor, seus seios encostam-se a meu tórax. E com
um movimento lento passa o indicador na minha face e pergunta ofegante com uma
voz suave e sexy:
-Que prazer deseja hoje. Paisan!
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